http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/11/no-teste-internacional-de-educacao-com-57-paises-somos-o-numero-52.html
O Enem é a ponta do iceberg de um problema maior. Falta um compromisso de todos nesse país com a educação. O Enem foi pensado, inicialmente, para ser um teste de aferição da qualidade do Ensino Médio que sempre foi um problema no Brasil. Mas ele virou um teste parecido com o vestibular. Então, quer dizer que teve uma mudança.
Todo economista com quem converso eu pergunto: qual é o desafio econômico do Brasil? Ele responde: educação. Naquele teste internacional de educação, que tem 57 países, nós somos o número 52. Nós estamos lá no final.
O Brasil tem que entender nesse momento, que é um momento decisivo, nós temos a chance de estar no primeiro países do mundo, de ser a oitava economia do mundo. A gente não pode ter esse dado que a gente teve do IDH. Nós temos o mesmo nível de escolaridade do Zimbábue que é um país que está em crise econômica de grande proporção em atraso, em retrocesso, em recessão.
Ou seja, nós não podemos aceitar. O Brasil não pode aceitar esses casos de saúde que mostrou a série de reportagem do Marcelo Canellas que são doenças do século XIX nem esses números horrorosos da educação. Assim, a gente não vai ser grande. A gente não pode achar que vai ser a oitava economia do mundo com saúde e educação desse jeito.
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